quinta-feira, 13 de março de 2014

Serpentine Gallery Pavillion

A estrutura no sentido formal, resume o conceito grego do belo, sendo que é a estrutura em si é o ensaio estético e em simultâneo a estrutura do pavilhão, formalmente tem uma relação cubista com o homem, na medida em que é realmente a dimensão do tempo e do espaço que redifine a forma aos olhos de quem a percorre, resultando inevitávelmente no seu próprio desmoronamento, no sentido de quem se aproxima o suficente ao ponto de perder a sua definição, e quanto mais afastado, mais definido se torna a estrutura revelando-se numa espécie de fractal. Esta permeabilidade redefine constantemente a sua relação com o exterior, conferindo-lhe uma dimensão verdadeiramente efémera na sua essência. O que seria interessante perceber realmente neste projecto seriam os fundamentos, se é que realmente existiriam, para construir esta forma, se rondaria simplesmente os limites estruturais, ou se motivados por questões que manifestam outras necessidades, sabendo que a pura aleatoridade tem limites assim como a estrutura que o constrói.

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