segunda-feira, 28 de julho de 2014

Nunca mais para todo o sempre,
Irei a lado algum, desde que,
em lugar nenhum esteja,
e se lá estiver, não hei-de querer voltar,
e caso volte, é aí que hei-de ficar.

Nunca mais me atreverei a pensar,
sempre o fiz, com deleite e prazer,
e sempre o farei, mas a minha inexistência
soa como um lamento do que nunca será,
e talvez um dia deixe de o ser,
até lá ficarei à espera, sem nunca voltar e sempre a espreitar.

Nunca, mesmo, nunca
e agora sério estou, como nunca estive,
sempre firme, como sempre,
e é com essa firmeza,
que como sempre me condenou à tristeza.

Agora, nunca mais deverei,
à minha vida voltar,
sempre estive no limiar e nunca com vontade de voltar.
Acho que nunca o farei
e como sempre
não pensarei!

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